sábado, 6 de dezembro de 2008

Se tem uma coisa q é capaz de tirar qualquer homem do sério, é uma mulher. Todos nós, seres do balangandan pendurado nas pernas – exceto os que gostam de brincar apenas com o elefantinho de seus semelhantes - somos suscetíveis aos encantos das mocinhas. É incrível como nosso julgamento deturpado fica cada vez pior à medida em que nos aproximamos desses belos espécimes . Tudo o que conhecemos como moral, sabedoria e honra vai por água abaixo, no grande cano de descarga do emocional humano.

Estes tempos que passaram, tive a oportunidade de enxergar várias facetas de mim mesmo neste contexto, e não só não cheguei a porra de conclusão nenhuma, como estou mais preparado pra ser um escroto quando eu achar que estão de escrotidão comigo.

Não vou contar nada com detalhes, porque acho que a vida pessoal das pessoas cabe a elas, e este blog não foi feito pra lavação de roupa suja em público, então acho que eu vou apenas dividir certos conceitos com vocês, leitores, que fui adquirindo na minha experiência amorosa e social, que ultimamente julgo andarem juntos.

Não sei por quê, mas as pessoas têm aquela tendência de só se preocuparem consigo mesmas. Não falo necessariamente do egoísmo inerente a todo ser humano, eu mesmo acho que tenho que passar meu tempo pensando em mim mesmo, mas aquela idéia de que você é o pivô de qualquer relação amorosa, e o que o outro faz pra você é ficar do seu lado pra quando você causar algum dano catastrófico, pra limpar seu traseiro e jogar talquinho e ainda deixar suas bochechas roxas de tanto apertar. Acho que ultimamente as pessoas agem naquele mote: ”Você escuta o que eu falo, mas não faz diferença o que você pensa.”, geralmente acompanhado nas pessoas da era da televisão em quem o universo é um belo romance, e somos todos personagens principais da novela. Em que se sairmos na rua estapeando um ex-amante, que ele não vai tentar processar a gente por danos morais, ou ainda, que se chorarmos na frente de um público depois de um lindo discurso sobre liberdade, seremos aplaudidos e clamados a governadores.

Tenho uma amiga que gosta de dizer que se homem admitisse que chora, e mulher, que se masturba, o mundo ia ser um lugar supimpa. Mas o que a gente vive hoje é um bando de gente querendo que o estúpido livro de suas vidas tenha um final feliz, usando frases como “procuro o grande amor da minha vida” em sites de paquera, ao invés de ir à luta por si mesmo. Enche a cara pra conseguir falar com ela, pra dançar com ele...

Um monte de gente que no fim tá com medo de si mesmo e não se toca que TODO MUNDO TEM A MESMA BOSTA DE PROBLEMA. Todo mundo é tímido e tem problema pessoal. Ninguém é normalzinho. Você vai transar com uma múmia. Você vai se atrair com uma mina com bigode e você também vai ter aquela experiência com o nerd magricela que você sempre achou retardado. Tá, agora todo mundo tá olhando pra esse texto da mesma forma q olhou pro Pelé quando ele fala “eu falariiia” naquela propaganda de remédio pra ereção, mas você, bonitinho, que tá lendo, sabe o que é sentir vergonha de se aproximar de algo que não é estereótipo...

E sinceramente, as pessoas acham que estereótipo é guia. Mas no final é um monte de gente se transformando num modelo idiota de ser humano. Plastificado e sem graça. E quando você ainda briga com uma multidão de gente padronizada, você é tratado como um bobalhão que não sabe o que é bom... E claro... eles sabem dizer o que é bom com proficiência...

Nenhum comentário: